O momento é bom para a pejotização, mas cautela é importante às empresas
quarta, 13 de agosto de 2025
ACIC
Há poucos anos, a contratação utilizando esse recurso era bastante arriscada, conforme Joaquim, mas o cenário mudou com decisões recentes do Supremo Tribunal Federal. Os entendimentos começaram a ser pacificados com o reconhecimento da terceirização e, mais recentemente, com a decisão de que os julgamentos de ações, por supostas fraudes, devem ser feitos com base no que foi estipulado no contrato de prestação de serviços. Em abril deste ano, o ministro Gilmar Mendes suspendeu todos os processos que têm discussão sobre a pejotização. Está prevista para o mês de setembro audiência pública na qual haverá um amplo debate técnico entre as partes para aprofundar entendimentos e decisões sobre o assunto.
Transição
Mesmo que o momento seja bom, Joaquim diz que o período ainda é de transição para a pejotização e que análises rigorosas e cautela são necessárias para decidir o que a empresa deve fazer. “Há casos em que sim, a redução de encargos trabalhistas com a contratação de prestador de serviços, por exemplo, mostra-se vantajosa para a empresa. No entanto, é fundamental observar alertas e prestar atenção a detalhes para evitar passivos trabalhistas que poderão existir em algumas situações”.
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