O Vendedor de Cachorro Quente

Atualmente no meio econômico não se fala em outra coisa a não ser na Crise Mundial. É certo que seja um assunto o qual mereça nossa atenção, muito pelo fato que, direta ou indiretamente, acaba por fim nos atingindo ou ainda, e bem notoriamente, nos influenciando. Sem contar as varias medidas econômicas que por todos os lados vem em vão em busca de contornar ou, lentamente, minimizar seus efeitos na economia.

Mas o que quero frisar é que os problemas, assim como as soluções, também não são completamente perfeitos. Todo problema tem sua "brecha", seu "rachão", o ponto cego que através dele não nos consegue atingir de todo.

Acompanhe essa historia:

Era uma vez um homem que vivia na beira de uma estrada vendendo cachorro-quente. Ele não tinha rádio, TV e nem lia Jornal. Se preocupava em vender e produzir bons cachorros quentes.
Ele também sabia divulgar como ninguém seu produto: colocava cartazes pela estrada, oferecia em voz alta e o povo comprava.
Usava o melhor pão e a melhor salsicha. O negócio, como não podia ser diferente, prosperava. Tanto que ele conseguiu mandar seu filho estudar na melhor faculdade do país.
Um dia, seu filho já formado voltou pra casa. E falou ao pai:
– Pai, você não ouve rádio, não vê TV, não lê os Jornais? A situação é crítica o país vai quebrar.
Depois de ouvir isso, o homem pensou: " Meu filho estudou fora, lê jornais e vê TV. Deve estar com a razão."
E, com medo, procurou um fornecedor mais barato para o pão e as salsichas. Para economizar parou de fazer seus cartazes de propaganda. Abatido pela notícia, já não oferecia seu produto em alta voz.
As vendas, é claro, até o negócio quebrar.
Então o pai muito triste, falou para o filho:
– Você estava certo, filho, estamos no pior momento de todos os tempos.

Diante dessa situação eu pergunto: Estamos no pior momento de todos os tempos, ou estamos deixando de vender o nosso cachorro quente?

Como qualquer problema a crise vai passar e, em curto ou longo prazo, chegará outra.

Portanto o melhor a fazer é encarar a crise de frente, mas não deixando, contudo, ela influenciar seu espírito inovador, criativo, empreendedor e produtivo; faça esquecer-se dela e dê espaço para as novas perspectivas.

E já aproveitando... Vai um cachorro quente?

Data de Publicação: 25/07/2012