Três meses após a instalação das 12 câmeras de monitoramento ao longo da avenida Julio Assis Cavalheiro, os equipamentos mostram sua eficácia prática. Neste período, segundo dados apresentados pela Polícia Militar nesta terça-feira durante a reunião da Associação Empresarial de Francisco Beltrão (Acefb), crimes como roubo e agressão diminuíram pela metade em relação ao mesmo período do ano passado.
Outros tipos de ocorrência, como vias de fato, furto e perturbação do sossego tiveram aumento, mas segundo o tenente Luiz Carlos Junior, do Setor de Planejamento da PM, tais ocorrências aumentaram em virtude do fato de que não é mais necessário haver denúncia para que a PM se desloque até o local para registrá-la. “Antes, eram registradas somente as ocorrências que eram denunciadas via telefone, agora podemos visualizá-las pelas câmeras e enviar uma viatura diretamente, sem necessidade de alguém ligar”, disse ele. Assim, muitas ocorrências que antes nem sequer eram denunciadas são averiguadas e registradas. A central de monitoramento fica na sede do Batalhão da PM e funciona 24 horas por dia.
Outros dados referentes aos mesmos meses do ano passado na avenida Julio Assis foram apresentados durante a reunião, que contou com a participação de empresários e lideranças. No mês de abril, um caso de furto de veículo flagrado pelas câmeras serviu de prova para incriminar o bandido, porém, não pôde ser utilizado para mantê-lo detido, pois não servia como flagrante, que só pode ser feito por autoridade policial, conforme explicou o tenente Luiz Carlos.
Programa Xadrez na Escola
O encontro na Acefb também contou com a participação do professor Jerry Pilati, ligado à Secretaria Municipal de Educação e que há 11 anos desenvolve o Programa de Xadrez Escolar. Conforme explicou, o objetivo é ensinar os alunos a pensar por meio do jogo de estratégias, que também ensina lições que podem ser aplicadas à vida. Sete mil alunos já participaram do programa, que hoje também possui enxadristas de destaque estadual, com títulos em várias competições.
Fonte: ACEFB