O empresário de Capanema Edson Campagnolo foi empossado na presidência da Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) na noite de sexta-feira. Segundo a assessoria da Federação, cerca de 1.700 pessoas estiveram presentes. O mandato vai até 2015.
No seu discurso, Edson defendeu que a entidade fique “blindada” de interesses políticos-partidários. Ele classificou o processo eleitoral como “difícil”, enfrentando “aqueles que não têm o DNA do empresário” e que praticaram, em alguns momentos, “jogo sujo”. Mas, em seguida, o novo presidente enveredou pela conciliação, enaltecendo a classe empresarial e afirmando que a Fiep deve ser “democrática, profissionalizada, livre, articulada e independente”.
Edson agradeceu os 69 votos que teve na eleição de 3 de agosto (o adversário Ricardo Barros teve apenas 21). O empresário de Capanema — o primeiro do interior a presidir a entidade que tem 67 anos de vida — sucede Rodrigo da Rocha Loures.
O novo presidente reiterou que a Fiep continuará parceira do governo do Estado na definição de estratégias que contribuam com o desenvolvimento paranaense. “Tenha a certeza que nesta diretoria, que representa 42 mil empresas, há homens e mulheres aliados para continuar a construir um Paraná digno e decente.”
Uma das propostas apresentadas por Campagnolo a ser desenvolvida em parceria com o governo do Estado e outras entidades representativas é a criação de um “banco de projetos” para solucionar problemas de infraestrutura enfrentados pelo setor produtivo paranaense.
Família
Edson Campagnolo agradeceu o apoio recebido da família desde o início de sua trajetória empresarial; agradeceu também Rodrigo da Rocha Loures, tanto por tê-lo escolhido para sucedê-lo quanto pelo legado que ele deixa na Federação. “Uma entidade organizada, com inúmeros programas e projetos.” Em seu último discurso, Rocha Loures destacou o papel da indústria como vetor do desenvolvimento econômico e social. “Sem indústria não há desenvolvimento; o objetivo da indústria é o bem-estar de todos.”
A ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) representou a presidente Dilma Rousseff (PT).
“O presidente Campagnolo tem um espírito dedicado às causas da indústria paranaense e dará continuidade ao trabalho do Rodrigo da Rocha Loures, que fez com que a Fiep se aproximasse da população paranaense”, afirmou.
No final, show-surpresa com Renato Teixeira e coquetel com comidas típicas do Paraná. E vinho e uísque.
Fonte: Jornal de Beltrão