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quinta, 10 de novembro de 2011

Cooperativismo de Crédito no Brasil é Tema de Debate na XXI Convenção da Faciap

O diretor operacional do BANCOOB, Enio Meinem, e o diretor técnico do SEBRAE Nacional, Carlos Alberto dos Santos, debateram o futuro do Cooperativismo de Crédito no país durante o segundo dia da XXI Convenção Anual da Faciap, que aconteceu entre os dias 6 a 8 de novembro em Foz do Iguaçu.

O painel Os Avanços e os Desafios do Cooperativismo de Crédito no Brasil teve o presidente do SEBRAE Paraná, Jefferson Nogaroli, como presidente de mesa e Guntolf Van Kaick, da OCEPAR, Luiz Ajita, da Faciap, Aloísio Tupinambá, do Banco Central do Brasil, e Wellington Ferreira, do SICREDI União/PR, como debatedores.

O palestrante Enio Meinem resgatou a história do Cooperativismo de Crédito no país e apresentou os desafios enquanto Carlos Alberto dos Santos aproveitou a oportunidade para comparar e apresentar a atual situação.

Ambos concordam que o Cooperativismo de Crédito tem que se tornar o principal agente financeiro do cooperativismo e associativismo. “O crescimento do Cooperativismo de Crédito no Brasil apenas começou. Nós temos muito espaço para crescer ainda”, afirma Santos. “Hoje, os cinco maiores bancos do Brasil detém 65% dos ativos, 66% das operações de crédito, 75% dos depósitos e 86% das agências”, destaca Meinem.

Como, então, assumir maior expressão no cenário nacional? Meinem apresentou algumas respostas durante sua aula magna que iniciou o bate-papo sobre o assunto no evento. Veja a seguir, as soluções apontadas pelo diretor:
- Através do aprimoramento da gestão: melhorando a escala (unindo cooperativas – incorporações), reduzindo custos (mais eficiência sistêmica – economia de escopo) e qualificando nossos dirigentes e executivos;
- Arrojando nas estratégias e ações voltadas para o meio urbano, notadamente para os médios e grandes centros. “Há também o desafio do Norte e Nordeste do Brasil”, destaca o diretor;
- Investindo fortemente em ações de mídias, através de uma unidade nacional (marketing institucional);
- Intensificando o diálogo com as entidades de classe (empresários, profissionais liberais, trabalhadores...);
- Ampliando os recursos voltados para a customização. “Em 2010, os bancos investiram R$ 22 bilhões”, exemplificou;
- Melhorando o portfólio de soluções voltadas para as pessoas jurídicas, especialmente micro e pequenas empresas (cobrança, cartões, linhas de crédito, giro e investimento).
Fonte: Faciap

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