O cerco do governo às empresas que sonegam ou burlam a legislação fiscal e tributária é cada vez maior. Para tanto, novos mecanismos, tanto legais como tecnológicos, entram em ação, mas as empresas que não se adequam perdem em competitividade, segundo frisou o consultor Luiz Wulff Junior, que palestrou sobre o tema na reunião semanal da Associação Empresarial de Francisco Beltrão (Acefb), terça pela manhã.
"As empresas precisam se reinventar para poderem se manter no mercado, tendo uma gestão mais eficiente e podendo concorrer de igual para igual com outras, mesmo atendendo à cobrança de tributos do governo", atentou Wulff. No Brasil, hoje, estima-se que 20% dos impostos deixam de ser arrecadados em razão da sonegação, mas a intenção do Estado é de que, num período de dez anos, atinjamos os mesmos índices de países desenvolvidos, onde apenas 7% dos impostos e tributos são sonegados.
Durante a palestra na Acefb, Luiz, que é beltronense, reside em Porto Alegre, mas está montando empresa na região, também mostrou que é possível pagar menos impostos sem sonegar, através da chamada Elisão Fiscal. Várias são as ações que podem ser tomadas na empresa e que otimizam o pagamento de tributos, como a revisão do regime de tributação, auditoria fiscal, o planejamento tributário, a revisão fiscal do IRPJ (Imposto de Renda - Pessoa Jurídica) e da CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido), além de benefícios fiscais concedidos através da aplicação de recursos em determinadas áreas.
O encontro na Acefb reuniu empresários e lideranças de Francisco Beltrão. Mesmo após a apresentação, continuou o debate com o consultor, atendendo dúvidas e perguntas.
Fonte: Assessoria de Imprensa/ACEFB
