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quinta, 04 de outubro de 2018

A LUTA PELA VIDA NÃO PODE DURAR UM MÊS, MAS O ANO INTEIRO

Apesar de o setembro amarelo, mês de prevenção ao suicídio, já ter passado, a Faciap segue com ações de promoção à vida.

Enquanto você lê este texto, pelo menos um caso de suicídio é registrado. Isso porque só no Brasil, a cada 45 segundos alguém perde a vida desta forma. Já no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), o cenário é ainda mais grave: uma tentativa a cada três segundos e uma morte a cada 40.

O número ultrapassa o de mortes de homicídios: 800 mil por ano, contra 470 mil. Entre jovens de 15 e 29 anos o problema é a segunda maior causa de morte. Casos que, segundo a psicóloga e coordenadora do Departamento de Recursos Humanos da Faciap, Francieli Lima, poderiam ser evitados se falássemos abertamente sobre o assunto. Mas, apesar de números tão alarmantes, o tema ainda é tratado como tabu.

Por isso é preciso tratar o suicídio como um problema de saúde pública: com diagnóstico e, principalmente, prevenção. “Por vezes questionamos o que motiva um suicida e deixamos de lado a pergunta principal: o que podemos fazer para evitar que novos casos aconteçam?”, diz Francieli Lima.

Para derrubar as barreiras que separam a conscientização da falta de informação sobre o assunto, a psicóloga traz alguns tópicos importantes que podem ajudar a entender melhor na prevenção:

  • Oferecer ajuda: é necessário prestar atenção às pessoas que estão à nossa volta, valorizar seus sentimentos, perceber se há algo diferente com ela e oferecer-se para auxiliar e dar esperança.

 

  • Buscar ajuda: a pessoa que pensa em tirar sua própria vida não quer morrer, mas sim acabar com um sofrimento que está insuportável de mais e lhe impede de encontrar uma saída. Procurar ajuda especializada de um médico ou psicólogo, e ligar para o 188 – Centro de Valorização da Vida (CVV), podem evitar um suicídio.

 

  • Não deixar a pessoa sozinha: se tem uma pessoa perto de você que manifestou a ideação suicida, é importante que esta pessoa sempre esteja acompanhada.

 

  • Integrar a pessoa em atividades sociais: ajudar o paciente a integrar-se a família e amigos é um fator protetivo e para que ela enfrente esse momento difícil.

 

Se você conhece alguém que está precisando de ajuda, seja gentil, ofereça ajuda e lembre-se que sempre há uma saída. VOCÊ É MUITO IMPORTANTE

Fonte: UNIFACIAP

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