Empreendedorismo Jovem e Associativismo: Uma Estratégia para o Desenvolvimento Local

quarta, 12 de fevereiro de 2025

Empreendedorismo Jovem e Associativismo: Uma Estratégia para o Desenvolvimento Local

Na sétima edição da REVISTA CACISPAR , tivemos a oportunidade de compartilhar artigos de referências no associativismo. Entre elas, destaca-se Paloma Vanin Marcante , que atuou como Presidente da Faciap Jovem até 2024. Em seu artigo, ela traz uma reflexão valiosa sobre o empreendedorismo jovem e o associativismo como estratégias para o desenvolvimento local.

Aproveite a leitura!

O empreendedorismo jovem tem se destacado como um dos principais motores para o desenvolvimento econômico e social ao redor do Brasil. Quando associado ao papel de entidades associativistas, que conectam empreendedores e promovem o trabalho conjunto, o impacto é potencializado, criando um ambiente favorável à inovação e ao crescimento sustentável.

As entidades associativistas, principalmente as Associações Comerciais e Empresariais (ACEs), funcionam como pontes entre os jovens empreendedores e os recursos necessários para o desenvolvimento de seus negócios. Ou seja, as ACEs oferecem acesso a redes de contato, capacitação profissional e, eventualmente, oportunidades de investimento. Para além do suporte técnico, o associativismo fomenta o engajamento coletivo, incentivando o compartilhamento de experiências e a construção de soluções conjuntas para problemas e desafios comuns.

Jovens empreendedores, em sua maioria, demonstram flexibilidade e ousadia na busca por soluções inovadoras. Esse perfil se encaixa perfeitamente com as dinâmicas de colaboração promovidas pelas entidades associativistas, que atuam como plataformas para transformar ideias promissoras em negócios viáveis. Além disso, a conexão com outros empreendedores e mentores por meio do associativismo permite que os jovens superem os desafios iniciais com maior facilidade, como a falta de experiência ou de acesso a mercados.

Outro aspecto relevante é a capacidade das associações de promoverem iniciativas que destacam o protagonismo dos jovens no cenário local. Projetos como feiras, prêmios de inovação e rodadas de negócios são exemplos concretos de como o associativismo pode alavancar a visibilidade dos jovens empresários. Essas ações fortalecem a percepção da comunidade sobre o papel transformador do empreendedorismo jovem e geram confiança no potencial dessas novas lideranças.

Além disso, o associativismo também desempenha um papel essencial na defesa de interesses junto ao poder público. Ao organizar jovens empreendedores em torno de objetivos comuns, as entidades conseguem representar suas demandas com mais força e eficácia, influenciando políticas públicas e criando um ambiente regulatório mais favorável. Essa sinergia entre o setor privado e a gestão pública reforça as bases para o desenvolvimento local sustentável, com foco em inovação e inclusão.

Desta forma, apostar no empreendedorismo jovem como estratégia para o desenvolvimento local é uma decisão que apresenta benefícios claros:

  1. Inovação e dinamismo econômico: Jovens empreendedores trazem novas ideias e soluções que podem transformar economias locais.
  2. Geração de empregos: Pequenos negócios criados por jovens têm potencial para gerar novas vagas e fortalecer a cadeia produtiva local.
  3. Fortalecimento da comunidade: O empreendedorismo jovem estimulado pelo associativismo cria laços de cooperação e pertencimento, gerando impacto positivo e duradouro.

Investir na combinação entre empreendedorismo jovem e associativismo é investir no futuro e no crescimento sustentável das nossas cidades.

Esses e outros artigos da Revista estão AQUI 

Fonte: Revista Cacispar

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