Encontro

terça, 27 de março de 2012

Durante Encontro, Líderes Discutem Melhorias para Setor de Tecnologia

O município de Francisco Beltrão foi sede dia 23, do 13º Encontro de Líderes dos APL´s de TI do Paraná. A abertura do encontro foi realizada pela manhã no Francisco Beltrão Palace Hotel com a presença do prefeito Wilmar Reichembah (PSDB), do presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro), Sérgio Yamada, do coordenador estadual de Tecnologia da Informação do Sebrae, Emerson Cechin, e o presidente do Núcleo de Tecnologia do Sudoeste do Paraná (NTI Sudoeste), Sérgio Carvalho.

Reichembach disse que as cidades maiores estão mais adiantadas neste setor, mas nós nos últimos tempos conseguimos dar passos importantes. De acordo com ele, é fundamental a criação de entidades como o Nubetec e o Findex e a aproximação das universidades, com cursos direcionados para o setor de tecnologia. As autoridades também assinaram convênio para implantação da nova subseção da Assespro/Paraná e o Núcleo de Tecnologia da Informação do Sudoeste (NTI), que representa 53 empresas da região.

"Estamos apenas no começo, porque o segmento tem uma perspectiva extraordinária. A nossa região, envolvendo Francisco Beltrão, Dois Vizinhos e Pato Branco têm um diferencial em termos de incentivo fiscal", destacou o prefeito. O representante do Sebrae, Emerson Cechin, disse que o Paraná tem cinco Arranjos Produtivos Locais estruturados em Curitiba, Ponta Grossa, Sudoeste, Londrina e Maringá. Os APLs têm o papel importante de reunir os empresários para coordenarem ações de governança. O Paraná tinha em 2010, 1.200 empresas de tecnologia de informação, gerando cerca de 12 mil empregos. Das quais, 270 estavam participando dos APLs.

De acordo com ele, os encontros de líderes são importantes para discutir de forma coordenada e conjunta quais são as ações que devem ser realizadas para fortalecer o setor. "Cada vez mais se torna evidente que a organização coletiva se faz necessária para reforçar a representatividade e chamar a atenção das autoridades para que passem olhar o setor de forma diferente."

Sérgio Yamada ressaltou que a Assespro defende as empresas do setor nas questões que extrapolam os interesses locais. A entidade existe há mais de 30 anos e está presente em mais de 15 estados, com uma atuação muito forte em Brasília. Ele destacou que a subseção da Assespro vai ouvir as demandas que as empresas e entidades estão gerando. "Ela vem para agregar e através desta regional teremos um canal de comunicação para trazer as demandas e levar informação."
Yamada explica que o setor tem algumas dificuldades na hora de obter financiamentos. "Quando se pega um empréstimo, em geral, 70% tem que ser investimento e 30% custeio. Então uma empresa de software qual é o insumo dela, são pessoas e isso é custeio. Nosso negócio é diferente, não pode ser tratado como os outros." O dirigente também falou da dificuldade para obter mão-de-obra qualificada. A vantagem do setor de tecnologia é a organização. Diferente de outros setores, diversas ações estão sendo desenvolvidas para qualificar pessoas com parcerias.
Fonte: Jornal de Beltrão

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