Qualificação

sexta, 06 de maio de 2011

Empresa incentiva qualificação dos colaboradores

A gerente de RH da Alcast Alumínios do Brasil, Adriana Donatti, conta que a empresa sentia dificuldade para encontrar mão de obra técnica, então resolveu qualificar seus próprios funcionários. Os profissionais mais requisitados pela organização eram os de eletromecânica, desenho técnico e mecânica industrial. "Em alguns casos, tivemos que buscar profissionais de outras cidades, mas o objetivo da empresa é incentivar a qualificação de seus próprios colaboradores", comenta.

Ela explica que a política de recrutamento interno deixa os funcionários motivados e com mais expectativas de crescimento dentro da empresa. "Temos pessoas que trabalhavam na linha de produção e hoje fazem curso técnico de eletromecânica para almejar uma função melhor", revela.

Este tipo de incentivo também contribuiu para diminuir a rotatividade dos empregados. "Com o recrutamento interno é mais fácil de reter talentos, porque não é apenas o salário que faz o colaborador se sentir valorizado."

Ela cita estudo publicado na Revista Management que enumera os principais itens que ajudam o empregado a render mais: 1º elogio dos gestores, 2º atenção dos líderes, 3º frequência de promoções e recrutamentos, 4º oportunidade de liderar projetos e equipes, 5º treinamentos e 6º remuneração.

Pronatec criará mais 8 milhões de vagas para o ensino profissionalizante

(ABr) - A presidente da República, Dilma Rousseff, e o ministro da Educação, Fernando Haddad, lançaram na semana passada no Palácio do Planalto, em Brasília, o projeto de lei que cria o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). O texto segue para o Congresso Nacional, onde tramitará em regime de urgência. Pelo projeto, R$ 1 bilhão serão investidos, ainda este ano, para concessão de bolsas e para o financiamento de cursos de educação profissional. A previsão é de que 8 milhões de pessoas sejam beneficiadas pelo programa no prazo de quatro anos.

"Temos pela frente a perspectiva de um rigoroso processo de desenvolvimento econômico e precisamos de mão de obra qualificada para manter esse crescimento sustentável", destacou a presidente Dilma Rousseff, na cerimônia de lançamento do projeto.

Funções mais simples também requerem qualificação

As funções mais simples também precisam de gente qualificada. A construção civil, por exemplo, faz recrutamento em todos os níveis desde servente, pedreiro, mestre de obras e pintores até engenheiros civis.

O secretário de finanças do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Cândido Sitnievski, diz que muitas empreiteiras da região precisam de pedreiro, carpinteiro e armador de ferros. Os salários são bons, o piso da categoria é de R$ 719,00 para servente, R$ 1.014 para pedreiro e R$ 1.504 para mestre de obras, além disso, há benefícios como o vale-compra de R$180,00 e vale café de R$ 63,00 para todas as funções.

A diretora da Unidade de Preparação de Mão de Obra (UPMO), Tânia Jung, conta que no ano passado foram capacitadas cerca de 360 pessoas em diversos ramos. "São cursos de curta duração, porém essencialmente práticos, dos quais o cidadão sai apto ao trabalho." Agora, por exemplo, estão em andamento turmas nos cursos de instalador hidráulico, pedreiro, torneiro repuxador de alumínio, mecânica com injeção eletrônica, corte de cabelo e manicure.
Fonte: Cacispar

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