A partir de segunda, 1º de agosto, os mercados e mercearias de Marmeleiro deixam de distribuir as sacolas plásticas para os consumidores. A proibição de entrega ou venda de sacolas está prevista na Lei 1.812, sancionada pelo prefeito Luiz Bandeira (PP), em junho deste ano. O descumprimento da lei acarretará em multa de 20 unidades fiscais (UFM).
A administração municipal procurou esclarecer os comerciantes e iniciou uma ampla campanha de esclarecimento da população sobre a decisão de restringir o uso deste tipo de produto. Para que o projeto alcance o sucesso esperado, foram confeccionadas cinco mil sacolas retornáveis, feitas com poliester e vinca. Agentes comunitários de saúde distribuíram as bolsas nas residências da cidade e nas propriedades rurais.
As sacolas suportam de 15 a 18 quilos de mercadorias.
Proprietários dos mercados também compraram estas bolsas para revendê-las aos consumidores que quiserem.
O projeto segue várias etapas. A primeira delas foi a compra das bolsas, a confecção de adesivos, baners e colcocação de painéis informativos pela cidade.
As rádios Atalaia e Cristal, a TV Beltrão também passaram a veicular mensagens de orientação aos habitantes de Marmeleiro. Durante 15 dias deve ser exibido um vídeo, nas escolas, mostrando a importância desta proposta.
A coordenação da campanha aposta que os estudantes podem influenciar os pais e demais familiares a mudar o hábito de uso das sacolas plásticas pelas retornáveis. As sacolas de plástico degradam o meio ambiente e demoram pelo menos 100 anos para se decompor.
A divulgação do projeto continuará até dezembro. Alex Menegasso, da assessoria de imprensa da Prefeitura de Marmeleiro, diz que o projeto foi pensado também como um presente para o aniversário do município. Um dos slogans do material de divulgação é: “No ano do cinquentenário, este é o melhor presente que podemos dar ao nosso meio ambiente.”
Alexandre Dall´Aqua, do Mercado Dall´Áqua, disse que seus funcionários já estão avisando os clientes sobre o fim da entrega das sacolinhas de plástico. Ele conta que teve consumidores que optaram por comprar caixas de rancho. Alexandre relata que os idoso se mostram mais sensíveis à alteração. “A maior dificuldade é com os mais escolarizados”, ressalta.
Fonte: Cacispar