A comercialização de veículos vem caindo por diversos fatores. Em abril, por exemplo, o número de carros vendidos foi 5,5% menor em relação ao mês de março. Depois de muitos meses de recordes consecutivos, agora começam as consequências adversas. Um problema é que o movimento nas lojas especializadas, que trabalham com som e assessórios, também está caindo.
“O movimento caiu até mais do que 5%. Isso acontece, pois além das vendas caírem, temos carros que saem mais completos das concessionárias e também muita gente prefere colocar os opcionais na hora da compra, mesmo que seja mais caro, só que o valor fica dividido no financiamento”, diz Rudimar Bernardon, proprietário da Rudi Som. Ele também comenta que, se o mercado de usados está parado, o movimento fica ainda menor. “Aquele trabalho de tirar o som de um veículo e colocar em outro também não acontece”, lamenta.
A empresa aumentou o número de serviços prestados para ter público maior. “Hoje temos que nos adaptar ao mercado e a principal novidade é a central multimídia que também temos aqui para a venda e está sendo bem procurada”, conta.
Carros mais completos ou mais pelados?
O grande marketing de muitas marcas que estão chegando ao Brasil é não ter opcionais, ou seja, os veículos saem das concessionárias completos. Mesmo assim, grande parte dos automóveis que são comercializados no país ainda são os populares e entregues para os proprietários ‘pelados’. “Hoje tem veículos que saem sem a fiação do som e o proprietário, ao comprar, precisa instalar tudo”, diz Leonardo Bonte, gerente da Kaco Auto Center. Segundo ele, a menor venda ainda não mexeu no movimento da sua loja. “A gente trabalha com peças de reposição e ajuda manter o movimento”, completa.
Fonte: Cacispar
